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Por que escolhemos a advocacia artesanal?

05/10/2020

Aos 40 anos, quando eu acreditava que finalmente alcançaria a tão almejada estabilidade profissional, uma grave doença neurofisiológica me deixou à beira da incapacidade.

Uma série de diagnósticos “equivocados” seguidos pela insana prescrição de medicamentos indevidos agravava ainda mais a minha condição. Depois de uma longa batalha e graças ao meu irmão, que não desistiu da minha cura, veio o diagnóstico. Nos primeiros minutos de consulta, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo o neurologista dispara: "Moça eu acho que tu roncas um monte". E explica a causa: minha constituição fisiológica, praticamente não tenho pescoço.

O médico, pura e simplesmente olhou para mim, paciente, para minha fisiologia e ouviu a minha história com atenção. Diagnóstico confirmado naquela noite, através de uma polissonografia realizada no próprio hospital. A cura, muito simples: a utilização de um aparelho de CPAP para dormir. Nada de medicação. No mais, com o tempo, a vida voltaria ao normal.

Mas foi preciso paciência: quase um ano de recuperação lenta, difícil. Andava um passo para a frente, dois ou três para trás.

Tempo suficiente para remoer a incompetência travestida de empáfia de tantos “renomados” médicos, que quase me levaram à morte. Para lembrar do desprezo e da arrogância nas consultas, quando atendiam como se estivessem fazendo um favor. Do agravamento da minha condição de saúde por causa dos tratamentos errados.

Óbvio que, sendo advogada, a perspectiva de um processo de responsabilidade civil era algo certo. Mas eu sentia que precisava encerrar aquele ciclo e ir adiante. A ideia de ver e rever os causadores da minha agonia e suas possíveis justificativas em processos infindáveis, perante a Justiça, me causava náuseas.

Eu decidi que precisava encerrar aquilo tudo. Retomei e ressignifiquei a minha vida sem perder tempo. Ao invés de ir em busca de punição para os incompetentes, resolvi me inspirar naquele médico que, simplesmente, tinha olhado para o paciente, que tinha salvo a minha vida: eu queria fazer o diagnóstico certeiro e resolver o problema daqueles que confiam em mim como advogada.

Entendi que precisava fazer a diferença.

Acabei encontrando a advocacia artesanal: trabalhando com uma equipe afinada e preparada para ouvir cada caso que chega até nosso escritório, sempre com a premissa de que se trata de uma situação única e que requer toda nossa atenção. Com o pensamento afirmativo de que vamos resolver cada problema, colocando à disposição todo o nosso conhecimento, todo nosso empenho. O nosso melhor.

Por que a vida é muito curta e cheia de surpresas. E só vale à pena gastarmos nosso tempo quando podemos fazer o melhor, inclusive na vida profissional.

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